sábado, 2 de fevereiro de 2013

Maria Leidiane dos Santos Marinheiro - SÍNTESE do texto “Viver é recriar”: um diálogo sobre a educação indígena." (Livro Pedagogia da Tolerancia - Paulo Freire, 2004).


  UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO CAMPUS VIII/ PAULO AFONSO
LICENCIATURA INTERCULTURAL EM EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA – LICEEI
Componente Curricular: Linguagem
Docente: Maria Nazaré Mota de Lima
Discente:Maria Leidiane dos Santos Marinheiro
Povo Indígena:Tumbalalá
SÍNTESE:
 
Dialogando sobre a idéia dos dominadores sobre os dominados

         O texto apresenta características de uma História de dominadores sobre dominados, dominadores esses europeus, que se achavam ou acham exclusivos donos da História brasileira, e os dominados são indígenas e africanos.
Os indígenas e africanos são povos que para a História não tinham História, só a elite. ”É fundamental ao dominador: triturar a identidade cultural do dominador” (Freire 2004). É uma grande falta de respeito com os indígenas e afrodescendentes, quando dizem que: “ O branco trouxe a História na mão, e  a História é sua, e deu de presente, porque “quer o bem” (Freire 2004).
 Será que impor, massacrar  e explorar, é querer o  bem? Pois, foi o que aconteceu, foi negado ao indígena o direito a sua própria História de vida e cultural, inferiorizando sua capacidade. O preconceito não acabou,  até hoje existe, e forte.
Quando nós indígenas conseguimos algo importante, como: ser advogado, médico, vereador e etc., muitos dos dominadores, admirados como se não fôssemos capazes, dizem: “é um índio”! O importante é que os indígenas e afrodescendentes têm sua História e que são parte da formação de cada um brasileiro, não adianta negar, está no cabelo, na pele, nos costumes, no ser brasileiro, e tudo isso é Brasil.

Maria do Carmo Souza Santos - SÍNTESE do texto “Viver é recriar”: um diálogo sobre a educação indígena." (Livro Pedagogia da Tolerancia - Paulo Freire, 2004).


  UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO CAMPUS VIII/ PAULO AFONSO
LICENCIATURA INTERCULTURAL EM EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA – LICEEI
Componente Curricular: Linguagem
Docente: Maria Nazaré Mota de Lima
Discente:Maria do Carmo Souza Santos
Povo Indígena:Kiriri
 
SÍNTESE:
Reflexão: Um Pensamento Indígena

        No texto autoria de Paulo Freire, 2004 “Viver é recriar”: um diálogo sobre a educação indígena, o autor diz que uma das características fundamentais do processo de dominação colonialista é a necessidade que o dominador tem de invadir culturalmente o dominado. O que a invasão cultural  pretende, entre outras coisas, é exatamente a destruição, o que felizmente não consegue em termos concretos. É fundamental ao dominador: triturar a identidade cultural do dominando.
Quando a classe colonizadora dominante chegou ao Brasil, se deparar com os índios que aqui viviam se aproveitaram da ingenuidade que aparentavam. Assim como fizeram com os negros da África, os colonizadores, também chamados de homens brancos, usaram táticas e foram convencendo os índios de que eles eram seres inferiores, sem historia e seus modos de vida estavam errados, oferecendo assim  novas formas de como era a vida na sociedade, fazendo-os seguir uma religião, no caso, a católica. Com isso conseguiram impor normas nas quais se colocavam como povo da verdadeira história, convencendo-os a segui-lós e a partir daí dominá-los tornando-se escravos para trabalhar na mão de obra. Diante dessa colonização, muitos índios fugiram para as matas e se sentiram obrigados a praticar seus costumes escondidos, para que não fossem perdidos de vez. Além disso, muitas histórias foram esquecidas, é tanto que nos livros didáticos nacionais vem escrita a historia na versão do colonizador, são poucos os livros que contam a versão indígena de que o Brasil foi invadido, pois naquela época os índios já viviam nesse território, eram povos que tinham história, costumes, modo de vida, religião e sua própria língua. Com a chegada do colonizador foram obrigados e convencidos a seguir outra cultura e também a aprender essa história de que o Brasil foi descoberto, mas, graças à resistência do povo indígena que vive há mais de quinhentos anos sofrendo massacre, esse não demonstrou cansaço e fez de cada perseguição um motivo para continuar firme na luta pelos seus direitos. Hoje, essa história vem sendo cada vez mais reconhecida, reafirmando que o índio e o negro são a verdadeira história do Brasil.
Em outro parágrafo do texto o autor diz que na medida em que o educador é um ser político, ele tem que ter uma relativa clareza, pelo menos com relação a sua opção política, o que vale dizer que ele precisa se perguntar: em favor de quem eu trabalho em educação, em favor de que, ou, em outras palavras, qual é o meu sonho enquanto educador?
Nessa última fala do autor vem uma reflexão que nós, enquanto educadores em escolas indígenas, devemos nos fazer sempre, pois em uma comunidade indígena somos mais que um professor, somos uma liderança que está ali buscando o melhor para os nossos alunos e povo. Há uma grande cobrança tanto dos alunos quanto dos pais e eles estão certos, pois ninguém quer viver angústia como no passado, e como diz Paulo Freire “não é o discurso que valida a pratica, é a pratica que dá vida ao discurso”, ou seja, não adianta só falar bonito tem que fazer bonito, é pôr mesmo a mão na massa.
 

Antonio José Satiro do N. Filho - SÍNTESE do texto “Viver é recriar”: um diálogo sobre a educação indígena." (Livro Pedagogia da Tolerancia - Paulo Freire, 2004).


  UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO CAMPUS VIII/ PAULO AFONSO
LICENCIATURA INTERCULTURAL EM EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA – LICEEI
Componente Curricular: Linguagem
Docente: Maria Nazaré Mota de Lima
Discente:Antonio José Sátiro do Nascimento Filho
Povo Indígena:Xucuru-Kariri
SÍNTESE:

REFLETINDO SOBRE EDUCAÇÃO INDÍGENA

A meu ver, é interessante observar que os dominantes usam verdadeira tática para os processos metodológicos das classes sociais. O dominador colonialista tem que se entrelaçar nos contextos dominantes cultural regional de um povo tradicional para obter informações Identitárias para suas práticas irrelevantes  para os povos indígenas.
É se diz a própria história o dominador vem com o intuito de contrariar as identidades culturais. Por isso o dominante tem que se relacionar com a realidade dos povos indígenas e sociedade, assim multiplicando e enfatizando a verdadeira identidade, como por exemplo: relatar a verdadeira história desses povos que ali já habitavam, com criar suas verdadeiras identidades, saberes, valores e traços que afirma sua própria história. Porém o branco foi quem submeteu a criar histórias absurdas para os povos indígenas que já conviviam nesse território.  
Desconsidero as ações dos brancos, sabe por quê?  Antes dos brancos chegarem a esses territórios os indígenas e os negros, tinham suas linguagens e aprendizagens próprias guardadas dos sábios mais velhos do povo que ali habitava.
Por isso não convém estes inventos de querer dominar as histórias, religiões, as linguagens, as miscigenações identitárias. Com esses fatos relatados é obvio que tudo isso se tratava de um grande negócio para a branquitude, com relação aos povos indígenas e negros estarem inseridos na brasilidade, de fato, enfraqueceu as nações indígenas com essas estratégias.
Então o que aconteceu? Aconteceu que os brancos iludiram os índios com vários sonhos e propostas irrelevantes para suas reivindicações e direitos contrariados em todos os sentidos tradicionais  e de seus costumes. A intenção  dos brancos é de destruir esse senso das verdadeiras histórias  e fatos ocorridos.pois a realidade é que ainda acontece isso em nossa sociedade dominante.

“Sou índio e trago um sonho
     Que nossos pais nos ensinou
Venho doar fruto da terra
   Que as aldeia nos abraçou.”
Antonio José Sátiro, Xucuru-Kariri