UNIVERSIDADE
DO ESTADO DA BAHIA – UNEB
DEPARTAMENTO
DE EDUCAÇÃO CAMPUS VIII/ PAULO AFONSO
LICENCIATURA
INTERCULTURAL EM EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA – LICEEI
Componente
Curricular: Linguagem
Docente:
Maria Nazaré Mota de Lima
Discente:América Jesuina da Cruz Batista
Povo
Indígena:Kiriri
SÍNTESE:
REFLETINDO A EDUCAÇÃO INDIGENA
Refletindo sobre a leitura do texto de Paulo Freire, cada
povo indígena tem a sua cultura e tem o seu valor, enquanto índio. Eles têm
consciência dos seus saberes e procuram defendê-los. Sonhamos com uma escola
onde eu te ensino e tu me ensinas, posso ser o que você é sem deixar de ser
quem sou. É preciso que os educadores estejam advertidos disso na medida em que
o educador é um político, ele se descobre, sonha mais com uma escola que seja
vivida, ou cujos conteúdos programáticos correspondam á ansiedade dos educandos.
O que a tolerância legítima termina por me ensinar é que na sua experiência
aprendo com o diferente.
Através da leitura do texto de Paulo Freire, me fez refletir
a história da educação do povo Kiriri quando ele relata que não há uma escola
que seja boa ou ruim em si mesma. Os portugueses tentaram apagar a nossa
história, negaram o que era nosso, levaram para uma escola para fazer com que
os índios deixassem a sua própria língua, onde éramos discriminados, só tinha
professor não-índio, também não tinha escola.
Depois da década de 80, através das lutas e movimentos os
professores indígenas juntamente com as comunidades foram construindo um novo
modelo de educação voltado para os conhecimentos culturais, através dos relatos
orais das pessoas mais velhas, das lideranças, das benzedeiras, dos trabalhos
comunitários e nas reuniões. Hoje nós temos escolas em cada aldeia que atende
ao ensino Fundamental I, II até o ensino médio, onde procuramos inovar as
nossas práticas pedagógicas, buscando compreender o presente, passado e futuro.
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