UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO – CAMPUS X
LICEEI: LICENCIATURA INTERCULTURAL EM
EDUCAÇÃO
ESCOLAR INDÍGENA
DISCUPLINA:
Língua portuguesa e sociolinguística indígena II.
DOCENTE:
Maria Nazaré Lima
POSSENTI, Sírio. Aprender a escrever
(re) escrevendo. Campinas: IEL/UNICAMP, 2005. (Linguagem e letramento em foco).
Resenhado por: Angelo
Santos do Carmo1
O texto é parte do livro escrever (re) escrevendo da pagina 05 a
23 e,é de autoria de Sírio Possenti, professor livre-docente no Departamento de
linguística do Instituto de Estudos da Linguagem – IEL/UNICAMP. O autor vem falando
da importância da escrita na escola, apontando varias finalidades e sua
significância para o aluno faz algumas observações ao longo do texto, porém a
escrita será melhorada em que venhamos a praticar a leitura e escrita.
Este volume da coleção
“linguagem e letramento em foco” toma à escrita e a reescrita como as questões
centrais, mas seu tema, de fato não é a produção de texto. O autor dá ênfase ao
aprendizado da escrita com suas condições de produção e de circulação dos
textos.
Ele parte do principio em
que a escrita é uma atividade que, na escola que deve ser abundantemente
praticada, com diversas finalidades, entre os quais está o próprio aprendizado
da escola. Tendo a escola como finalidade de criar condições para que o aluno
escreva adequadamente e aponta algumas orientações de atividades.
Salienta para um bom
planejamento e que um texto não pode ser construído de última hora, acreditando
que o aluno saiba explanar, devemos planejar e pesquisar. A produção da escrita
depende que ela seja praticada, isto é, de que os estudantes escrevam
regularmente, na escola e fora dela, porém insiste em que não há uma forma
milagrosa.
Ele diz que em nossa
sociedade circula uma concepção equivocada de saber linguístico. Conforme certa
ideologia, para que alguém seja considerado inteligente /sábio, é necessário
que domine a ortografia. O que pode
trazer alguns equívocos e problemas de interpretação para alguns professores na
avaliação de seus alunos. Ele exemplifica alguns erros. É claro que a escola
deve considerar os erros ortográficos, mas são “erros” normais e completamente
previsíveis no processo de aprendizado da escrita.
Ainda reforça que os erros
de grafia podem ser ocasião para aprendermos coisas sobre nossa língua. Ao
invés de simplesmente corrigir, ou de estudar e tentar aplicar regras e sim
levar os alunos a compreensão de como erraram para corrigi-los.
O texto é uma boa leitura e
nos traz varias reflexões em nossas praticas, que o exercício da escrita deve
ser planejado e dialogada com sua realidade e real finalidade para aquele
publico que esta sendo direcionada. Percebemos também que é processual onde o
aprendizado da escrita se através das varias etapas de estudo e/ou campo de
trabalho que estamos atuando.
Nenhum comentário:
Postar um comentário