quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Trabalho em grupo: ALUISO COSTA VIEIRA e FLAVIO FERNANDES BARBOSA



UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO – DEDC – CAMPUS X
LICENCIATURA INTERCULTURAL EM EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA LICEEI – COMPONENTE CURRICULAR “Letramentos e alfabetização na escola indígena: teorias e praticas”



ALUISO COSTA VIEIRA e FLAVIO FERNANDES BARBOSA





TEXTO















TEIXEIRA DE FREITAS – BA
2013


ALUISO COSTA VIEIRA/ FLAVIO FERNANDES BARBOSA




                             
Texto apresentado a disciplina, de Letramento e alfabetização na escola indígena, do curso de Licenciatura em educação escolar indígenas; Universidade do Estado da Bahia. Departamento Campus X, como requisito para obtenção de nota. sob orientação do Prof. Dra. Maria Nazaré Lima .















TEIXEIRA DE FREITAS
2013




                       EDUCAÇÃO ESCOLAR INDIGENA DO POVO PATAXÓ HÃ HÃ HÃE

No ano de 1982, a Educação Escolar indígena, em nossa aldeia foi implantada a partir, de varias lutas, com a participação da comunidade  Uma luta de grandes desafios e conquista, época de  muitos preconceitos. logo então  órgão em prol a nossa luta  se envolveram nessa causa, o qual desencadeou a FUNAI ( Fundação Nacional do Índio ),  sendo atual responsável pelo ensino das séries inicias.. No decorrer do tempo foram surgindo parceiros como, CIMI ( Conselho Missionário Indígena )  e APOIME (Articulação dos povos indígenas do nordeste,minas Gerais e Espírito Santo), onde esses passaram a interagir com a FUNAI e ambos  deram o apoio a educação nesta aldeia. De inicio a FUNAI contratou alguns professores para lecionar com os alunos desta comunidade, porém com toda a dificuldade encontrada por não ter o espaço suficiente para esses profissionais trabalhar e com os perigos que causava a esses professores, os mesmos desistiam e em seguida abandonavam a escola ; e isso sempre acontecia com outros que iam para esta aldeia. Vendo a educação escolar em nossa aldeia passando por situação precária,  ou seja, não dando certo, as lideranças começaram a cobrar   da FUNAI, ações para que melhor atendesse a comunidade.
Diante as dificuldade enfrentada por todos, pois não estavam encontrando profissionais na área de educação para irem trabalha na aldeia , a FUNAI , junto a comunidade contratou a professora “ Maria Muniz”, índia residente nesta aldeia, onde a mesma passou então a trabalhar nesta escola , dando aula nos turnos matutino e vespertino. A mesma enfrentou muita dificuldade, pois a quantidade de alunos eram  muitas,uma sala de serie multisseriada  tendo que fazer merenda e lecionar tudo ao mesmo tempo, não havia espaço  de sala de aula suficiente para que desenvolvesse essa atividade; na maioria das vezes tinha que da aula embaixo de arvores , não tinha material didático , quadro giz e até mesmo o apoio da própria FUNAI.
Com toda  as dificuldade, enfrentadas  a comunidade e principalmente a professora Maria Muniz, ambos se unificaram em busca de melhorias para este setor, após essa ação foi possível  alguns membros da comunidade ajudar a professora Maria Muniz desenvolver as atividades escolares, até porque a professora sempre estava viajando para a secretaria de educação que era instalada na sede da FUNAI em Eunapolis a 180 quilômetros da aldeia para buscar merenda escolar e material, sendo a maioria das vezes que esta viajava a escola ficava na responsabilidade de voluntários da educação escolar indígena.
Através de muitas lutas a professora, conseguiu algumas  contratação de professores com o apoio das prefeituras desta região; algumas contratação pela secretaria de educação de Itaju do Colônia e Pau Brasil. Com a contratação desses professores ajudou a desenvolver a pratica pedagógica nesta comunidade.
A partir do ano de 1996, com a participação do indígena Agnaldo Francisco, o qual já lecionava na educação  de nossa aldeia , o mesmo por fazer parte da política partidária deste município , juntamente com o governo atual ,o Sr, Durval Santana, onde o indígena fez documentos com a participação desta comunidade,solicitando a este governo contratações de novos professores para ajudar na educação indígena ( a escola indígena do caramuru passou a se chamar de escola municipal indígena Caramuru, onde, juntamente com a participação das lideranças, conseguiu uma nova estrutura na educação e passou a ter seu primeiro diretor índio, sendo  a professora Margarida Pataxó Rocha de Oliveira; entre o ano de 96 a 97, a comunidade teve mais ingresso de aproximadamente quinze funcionário entre professor , merendeiras e zelador. Com a participação dos índios nos movimentos sociais e em outros formados por participação de indígenas,direta em órgãos não governamentais, muitos desses professores fizeram parceria com o MEC ( ministério da Educação ), Secretaria estadual de educação da Bahia, ANAI ( associação nacional dos povos Indígenas), com o objetivo de melhor capacitar os alfabetizadores que desenvolvia as atividades de regência escolar nas aldeias. De acordo as demandas referidas por todos os envolvidos no processo educacional o MEC, juntamente com os parceiro,criou no ano de 1997,o primeiro o curso de magistério em educação escolar indígena, com o termino no ano de 2002, o qual teve a maioria da participação  de alfabetizadores indígenas e alguns não índios. Todos os professores participaram com o objetivo de capacitar e desenvolver suas praticas escolares de acordo a educação diferenciada nas escolas indígenas; onde teve a participação de vários educadores de outras aldeias. Diante o percurso  ,estes professores se unificaram em defesa da educação diferenciada, para o melhoramento do ensino pedagógico ; tivemos muitas dificuldades pois alguns município, que respondia pela a educação indígena não queria atender as reivindicação dos referentes setor . Com isso foi realizada varias reuniões com lideranças e professores para decidir os caminhos desta educação. Durante a trajetória dos envolvidos nesta, conseguimos conquista o apoio de diversos parceiro, onde os quais conseguiu no ano de 2000, desvincular a educação municipal  para estadual.
Neste ano foi contratado mais funcionário para trabalharem na escola, dentre eles: professores, merendeiros, zeladores entre outros, que em seguida o governo Federal com parcerias, construiu o Colégio dentro da aldeia Caramuru, com varias salas e secretarias, sendo inaugurado em 2002. Neste período e a partir desta data já havia, salas anexas nas diversas regiões do território indígena Caramuru Catarina Paraguaçu. Hoje a educação escolar indígena  construiu seu próprio projeto político pedagógico, pois há um quadro de  funcionário bem preparado para trabalhar com seu povo , 97% dos profissionais desta escola são índios , Do Qual Vários estão o LICEEI  curso Licenciatura em educação escolar indígena, LINTER  Licenciatura intercultural Indígena Alguns graduados em diferentes áreas e outros fazendo pós graduação . Uma das dificuldades que ainda é enfrentada por esses educadores e profissionais que atuam nesta escola é o pagamento, alguns desses recebem recursos, pelo o PST ( prestação de serviço temporária ), entre outros. Há também funcionários que são concursado pelo o município, que trabalha na escola, e são emprestado pela a secretaria de educação de Pau Brasil, todos  são índios, e mora na aldeia.

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