quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Elisangela Oliveira Barbosa - Livro: APRENDER A ESCREVER (RE) ESCREVENDO Linguagem e letramento em foco. SÍRIO POSSENTI; Professor livre-docente no Departamento de Linguagem do Instituto de Estudos da Linguagem – IEL/ Unicamp (Pag. 05 a 23) Resenhado por : Elisangela Oliveira Barbosa




UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO, CAMPUS X
LICENCIATURA INTERCULTURAL EM EDUCAÇÃO ESCOLAR INDIGENA – LICEEI
DOCENTE: MARIA NAZARÉ LIMA



    

 Livro: APRENDER A ESCREVER (RE) ESCREVENDO
Linguagem e letramento em foco.
SÍRIO POSSENTI; Professor livre-docente no Departamento de Linguagem do Instituto de Estudos da Linguagem – IEL/ Unicamp
(Pag. 05 a 23)



Resenhado por : Elisangela Oliveira Barbosa 



O livro da coleção, “Linguagem e Letramento em foco”, toma a escrita e a reescrita como as questões centrais, mas seu tema de fato, não é a produção de textos. O autor propõe que a escrita e principalmente a reescrita, são as formas de dominar normas de gramaticas e de textualidade.

 O autor nos mostra que a escrita mesmo sendo compreendida, há uma exigência da norma ortográfica, aponta algumas dicas para que venha desenvolver a escrita.

Contudo POSSENTI afirma que ninguém põe em duvida que uma das principais finalidades da escola é criar condições para que os alunos aprendam a escrever adequadamente. Em outras palavras, os alunos vão a escola, antes de qualquer coisa para aprender a ler e a escrever. O autor assume que textos adequados têm dois traços básicos, que caracteriza da forma mais corriqueira possível: um texto tem que ser correto e tem que ser bem-escrito. A noção de correção se define, evidentemente, segundo critérios históricos, afirma ainda que entre as finalidades da escola está a de permitir que o aluno aprenda a escrever segundo as regras ou normas de sua época.

Após exemplificar com textos, o autor descreve que para escrever certo, pode parecer que o caminho é óbvio: basta aplicar as regras da gramaticas. Mas, feliz ou felizmente, não se trata apena disso. Infelizmente, porque o conhecimento de regras não leva necessariamente ao acerto na pratica. Muitos alunos acertam exercícios, mas erram quando escrevem textos. Os professores conhecem muito bem o problema dos erros de grafia. Mas, eventualmente, pode ser que os avaliem de forma simplificada até mesmo equivocada.

No tópico “O prestígio da grafia” POSSENTI afirma que sempre  que se discute a questão do ensino, em especial o ensino da língua ,fala-se dos erros ortográficos mais do que qualquer outra coisa. O domínio da ortografia é, ao contrario do que nossa sociedade “pensa” um saber até pouco relevante, exceto por sue valor simbólico.
Nessa linha de valorização social de certos índices, a ortografia funciona como um distintivo: quem a conhece passa por sabido, quem não a conhece, por incapaz.     

     O presente texto enriquece a visão de como trabalhar com o aluno, a escrita e a reescrita de textos sem considera-los errado, fortalecer a visão de que temos que escrever e reescrever com correção.
Recomendo que todos os coordenadores e professores das escolas indígenas tivesse oportunidade de ler este livro, assim facilitaria o entendimento da leitura e da escrita de diversas culturas.

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