UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO – DEDC – CAMPUS X
LICENCIATURA INTERCULTURAL EM EDUCAÇÃO ESCOLAR
INDÍGENA LICEEI – COMPONENTE CURRICULAR “Letramentos e Alfabetização na Escola
Indígena: teorias e práticas”
JOSÉ
ROBERTO DOS SANTOS
UILIAN
CONCEIÇÃO DE SOUZA RODRIGUES
EDIMARCOS
PONCADA SANTANA
SINIVAL
FERREIRA DA CONCEIÇÃO
RESUMO
TEIXEIRA DE FREITAS – BA
2013
JOSÉ ROBERTO DOS SANTOS
UILIAN CONCEIÇÃO DE SOUZA RODRIGUES
EDMARCOS PONCADA SANTANA
SINIVAL FERREIRA DA CONCEIÇÃO
RESUMO
Atividade
apresentada a Universidade do Estado da Bahia. Departamento Campus X, como
requisito para obtenção de nota no componente de Letramentos e Alfabetização na
escola indígena: teorias e práticas, sob orientação da Prof. Dra. Maria Nazaré
Mota de Lima.
TEIXEIRA DE FREITAS
2013
ALFABETIZAÇÃO NAS ESCOLAS INDÍGENAS
A alfabetização é a base fundamental para o
ensino, pois devem se ter uma maior preocupação com as séries iniciais, haja
visto que neste período é onde se constrói os princípios fundamentais para um
bom desenvolvimento educacional. Esse período de alfabetização é um momento de
pensar o profissional com formação adequada para este tipo de ensino, ou seja,
dar-se uma atenção especial para esses profissionais atuantes dessas séries
iniciais, como por exemplo: capacitação e formações específicas para os mesmos.
As escolas indígenas de nossas comunidades passam
por dificuldade neste ensino por não possuir profissionais com formação
específica o que está afetando o ensino aprendizagem dos nossos alunos, às
vezes devido à demanda ser grande, muitas vezes o profissional é lotado num
setor da escola que tem necessidade ou vice versa, ficando as salas de aula com
profissionais leigos nesta área de ensino. Esse problema está afetando todas as
escolas indígenas e juntando com as situações políticas interno e externo da
comunidade acaba atrapalhando os movimentos da educação escolar indígena.
“Falar
de analfabeto que lê e escreve parece algo contraditório. Na mesma logica, no
entanto, podemos falar de pessoas alfabetizadas, que dominam o sistema de
escrita alfabética, mas que são incapazes de produzir textos em situações
específicas...” (MORAES; ALBUQUERQUE. 2004). Pensando nas escolas indígenas Aldeia Velha,
Águas Belas, Boca da Mata, Mata Medonha, podemos observar que na escola se
encontra pessoas que sabem ler, mas não consegue interpretar nem produzir
textos com coerência ou escreve com “erros” ortográficos e não possui gosto pela leitura.
O motivo desses acontecimentos e os processos
pelo qual estamos passando, se explicam pelo fato da má alfabetização que se
encontra em nossas escolas. Onde muitas vezes os problemas estão na falta de
politica de intervenção nos trabalhos realizados nas series iniciais; o
acompanhamento das famílias; o interesse dos alunos; material didático; a
infraestrutura; mobiliário adequado para o ensino; superlotação das salas;
salas multisseriadas e a autonomia institucional.
E diante dessas situações/problemas chegamos à
conclusão que para desenvolver as atividades educacionais nas escolas indígenas
com o intuito de diminuir essas dificuldades que tem afetado o rendimento dos
alunos, como por exemplo, o alto índice de reprovação anual, é preciso atender
aos mecanismos que dará suporte a educação escolar indígena, devendo-se elaborar
um currículo específico, formação continuada, projetos para elaboração de
materiais didático/específico.
A escola precisa criar mecanismo para atrair os
pais para a ela; projetos no qual a participação e a parceria entre a
comunidade, escola e órgãos públicos competentes poderá de fato contribuir para
essa realidade, voltados não só para o ensino fundamental II especificamente,
mas principalmente para toda a educação básica, ou melhor, do pré-escolar ate o
ensino superior.
Os projetos que contribuiriam para o nosso
desenvolvimento além dos já citados são: Escolas técnicas e outros cursos
superiores para amparar os alunos que terminaram o ensino médio, concursos
públicos diferenciados para os professores indígenas para atender e fortalecer
as instituições de ensino indígena, além da criação da Universidade Federal
Indígena onde poderemos desenvolver nossas pesquisas para atender as nossas
necessidades.
Nenhum comentário:
Postar um comentário